26/09/2017

Títulos infames


Que as traduções de títulos no brasil-sil-sil são vergonhosas não sou eu apenas que digo isso. Muitas vezes parece que a pessoa escolhe o título sem nunca sequer ter assistido ao filme. Outras vezes parecem estranhos. Até mesmo ao tentarem expressar o que o título quis dizer no original, como por exemplo Homens Brancos Não Sabem "Enterrar" (White Men Can't Jump, 1992) filme com Wesley Snipes e Woody Harrelson. O "enterrar" tem a ver com uma gíria de basquete. Não caiu bem.


Assim Caminha A Humanidade (Giant, 1956), Um Corpo que Cai (Vertigo, 1958), A Noviça Rebelde (The Sound of Music, 1965) e O Poderoso Chefão (The Godfather, 1972) são bons exemplos de títulos mal dados. Acabaram ficando famosos no Brasil com este nome, mas teriam feito mesmo se tivessem traduzido diretamente do original em inglês, o que prova que uma boa história acaba superando um título jocoso.


E quando o nome do personagem principal dá título ao filme? Aqui no brasil varonil preferiram ir às favas com isso. É o caso de Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, de 1977. Fãs do diretor se recusam a chamá-lo assim, eu mesmo sou um deles, dando preferência ao original, Annie Hall. Há também, Os Brutos Também Amam (Shane, 1953), que recebeu um título dramático demais pra sua história.


Mas às vezes eles acertam nas traduções. Café da Manhã na Tiffany's (Breakfast at Tiffany's, 1961) poderia não render tanto comercialmente como Bonequinha de Luxo

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