01/02/2018

Viva: A Vida é uma Festa

A morte é inexorável, é a unica certeza que nós temos, mas mesmo assim ainda é um tabu para muitos, um assunto que muitos temem tratar principalmente com crianças. Mas em Viva: A Vida é uma Festa, Lee Unkrich trata desse assunto de uma maneira divertida. Para isso toma como partida o dia dos mortos celebrado no México, um país que culturalmente lida melhor com a morte do que seus vizinhos ianques e irmãos latinos.

O filme conta a história do jovem Miguel apaixonado por música que tem como ídolo o cantor Ernesto de la Cruz e sonha ser como ele, mas devido a uma questão familiar a música está banida de sua família. Ele toca violão escondido e quer se apresentar na praça de sua cidade a contragosto dos seus parentes que esperam que ele siga os passos de todos e se torne um sapateiro.

O que vemos a seguir é entrada de Miguel no mundo dos mortos e como ele consegue tal façanha eu não direi aqui, mas ele precisa voltar pro mundo dos vivos e ajudar seu novo amigo Hector a não ser esquecido pela sua filha. Sua aventura é alegre, cheia de cores e a morte aqui é vista apenas como uma passagem que apenas precisamos aceitar, mesmo que a gente não queira porque afinal o que importa são as lembranças que guardamos das pessoas que amamos em vida.

Viva: A Vida é uma Festa está indicado ao Oscar de melhor canção (mesma dupla que fez a chiclete Let it Go de Frozen) e animação. Espero que vença essa última já que a canção indicada não é bem lá grande coisa, tem outras bem melhores no filme, contudo não se pode acertar sempre.

1 comentário:

SERGIO VIULA disse...

Adoro animações. Não vi essa, mas assim que passar na TV a cabo ou na TV aberta, verei. É interessante como a cultura mexicana vai conquistando o mundo, seja na culinária, no cinema, no turismo, nas festas populares. Não tem muro que a segure, Tio Sam. lol

Parabéns pelo blog, Serginho.

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